A Costa Azul, entre Tróia e Melides, sobrevive hoje como o maior troço de costa verdadeiramente selvagem em Portugal. São 40 kms de praias bordadas a dunas, lagoas e sapais, que albergam uma biodiversidade única, rica mas em declínio. Este tesouro dos nossos tempos está agora gravemente ameaçado.
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A construção de vários mega-empreendimentos já está em curso, acompanhada pela destruição de habitats dunares e usurpação de água. Resorts, campos de golfe, casas de férias, piscinas, jardins, estradas, bares de praia.
Proclamam-se “eco” e de luxo. Mas quem tem dúvidas que destruir ecossistemas não é um luxo a que nos possamos continuar a dar?
Não podemos permitir que o Plano de Urbanização da Península de Tróia se concretize, que os relvados de golf e aldeamentos balneares avancem pelo litoral;
Nem que mais água seja sugada enquanto a seca agrava;
Nem que mais uma região seja desapropriada da sua gente, privatizada para o turismo de elites, acabando-se em poucos anos com o que levou milhares de anos à Natureza a criar;
E muito menos podemos continuar a perpetuar a sobreposição dos interesses económicos à sustentabilidade ecológica, ambiental, social e cultural.
Porque devemos Dunas Livres às gerações futuras – já é tempo de realmente preservar o que é importante – junta-te à Plataforma Dunas Livres.
O Movimento pelas Dunas Livres formou-se em 2020, fruto da iniciativa de um conjunto de cidad@s para fazer frente à expansão desmesurada de aldeamentos turísticos e campos de golfe na Costa Azul (Alentejo litoral Norte) em zonas costeiras de alto valor ecológico e social.
A par da divulgação e sensibilização do público, temos vindo a aprofundar cada vez mais a investigação dos vários casos, desvendando situações de incoerência legal e corrupção.
Em 2022 tornámo-nos na Associação Dunas Livres, e juntámo-nos a 10 ONGA que reconheceram a gravidade do problema, para formar assim a PLATAFORMA DUNAS LIVRES e elevar a voz pela causa.
Ajuda à tradução pela ProZ Pro Bono
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